sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sinédrio


Sinédrio


A palavra Sinédrio, significa: conselho. Era esse o nome do supremo tribunal dos judeus em Jerusalém nos tempos do Novo Testamento. Pode ter alguma relação histórica com a primitiva assembléia dos anciãos israelitas no período pré-monarquia, formalmente extinguida pelos reis, embora não o tenha sido inteiramente de fato pela existência de cidades contrárias à forma de governo monárquico. O rei Josafá parece ter-lhe dado de algum modo a forma de um tribunal de justiça (2 Cr 19.8).
Os romanos permitiam aos judeus resolverem muitas de suas questões religiosas e nacionais. Consequentemente existiam numerosos sinédrios, ou seja, tribunais locais. Acima de todos eles, estava a corte suprema dos judeus, o grande Sinédrio de Jerusalém. Esse Sinédrio chegava mesmo a comandar uma força policial.
Não há referencias sobre o Sinédrio até o tempo de Antíoco, o Grande (246-226 a.C.), sendo então chamada GEROUSIA OU SENADO. Sabem-se que o Sinédrio era composto de 71 membros, escolhidos entre os varões eminentes, entre os quais estava o sumo sacerdote, pertencente também ao grupo, pessoas de relações deste.

COMPOSIÇÃO:
O Sinédrio era comandado por um presidente que era o sumo sacerdote. Normalmente os sumo sacerdotes eram do partido dos Saduceus, e eram os homens mais poderosos do Sinédrio. O sumo sacerdote era o capitão do templo (Atos 5:24-26). Os sacerdotes mais próximos do presidente do Sinédrio serviam de tesoureiros, controlando os salários dos outros sacerdotes e monitorando a vasta quantia de dinheiro que era arrecadada no Templo.
A Segunda categoria principal dos membros do Sinédrio eram os anciãos. Esses homens representavam a aristocracia sacerdotal e financeira na Judéia. Leigos distintos como José de Arimatéia (Marcos 15:43), dividiam a visão conservadora dos saduceus e davam a assembléia à diversidade de um parlamento moderno.
Os membros mais recentes do Sinédrio eram os escribas. A maioria deles eram fariseus. Eles eram advogados profissionais treinados em teologia, direito e filosofia. Eram organizados em grêmios e normalmente seguiam rabinos ou professores célebres. Gamaliel, um escriba famoso do Sinédrio, que aparece no Novo Testamento (Atos 5:34), foi o erudito que instruiu o apóstolo Paulo (Atos 22:3).
FUNCIONAMENTO:
Por ser o tribunal supremo da nação judia, tinha caráter tanto religioso quanto secular, podia prender e coagir, mas não tinham poder para exercer penas capitais, estas deveriam ser confirmadas pelo governador romano. O processo para a condenação capital exigia o respaldo de duas testemunhas, eram ouvidos primeiro os defensores do acusado. A sentença de absolvição podia ser pronunciada no mesmo dia do processo, mas, a de condenação somente no dia seguinte. A votação era simples, o membro ficava de pé, começando sempre pelos membros mais novos. A condenação exigia a maioria acima de dois votos, ou seja, mais de 51% dos votos. Para absolvição bastava maioria simples, ou seja, 51% dos votos.
O SINÉDRIO NOS DIAS DE JESUS:
Nós sabemos mais sobre alguns aspectos do Sinédrio nos dias de Jesus do que sabemos sobre ele antes ou depois. Uma coisa que sabemos é a extensão de sua influência. Oficialmente, o Sinédrio só tinha jurisdição na Judéia. Mas na prática ele tinha influência na província da Galiléia e até mesmo em Damasco (Atos 22:5). O trabalho do conselho era basicamente julgar assuntos da lei judaica quando surgiam discórdias. Em todos os casos, sua decisão era final. Eles julgavam acusações de blasfêmia como nos casos de Jesus (Mateus 26:65) e Estevão (Atos 6:12-14), e também participavam na justiça criminal.
Sobre a pena capital, o filósofo judeu Filo, indica que no período romano o Sinédrio podia julgar violações ao templo com pena de morte. Gentios que eram pegos ultrapassando o recinto chamado de "Átrio dos Gentios" eram avisados sobre uma pena de morte automática. Porém, o Novo Testamento e o Talmude discordam de Filo nesse ponto de vista. No julgamento de Jesus, as autoridades estavam convencidas em envolver o para mandar matar Jesus (João 18:31). governador romano Pilatos. Parece que só ele ou Herodes tinham poder
Mesmo assim não há uma certeza, já que no caso de Jesus, havia a proximidade da Páscoa. Como os judeus estavam em purificação para o evento, não queriam “sujar” as mãos com uma execução. Isso pode explicar o fato deles terem praticamente implorado a Pilatos a condenação e execução de Cristo, como se não tivessem poder ou permissão para isso, e algum tempo depois o mesmo Sinédrio condenou e executou Estevão. O certo é que não existe uma certeza do poder de vida e morte do Sinédrio.
J. DIAS
Fontes:
Dicionário Bíblico - Editora Didática Paulista
Panorama do Novo Testamento – Editora Vida Nova
Novo Dicionário da Bíblia – John Davis – Editora Hagnos

Barrabás

Barrabás
O nome Barrabás (do aramaico: “Bar”, filho, e “abbas”, pai). Barrabás significa literalmente “filho do pai”. Nasceu na cidade de Jopa, ao sul da Judeia. Integrante do partido judeu denominado de “Zelote”, que lutava contra a dominação romana. Foi contemporâneo de Jesus Cristo. É claro que Barrabás apresenta o maior contraste.
“Ora, por ocasião da festa costumava o governador “Pilatos” soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse. Nesse tempo tinham um preso notório, chamado Barrab´s. Portanto, estando o povo reunido, perguntou-lhe Pilatos: Qual quereis que vos soltre? Barrabás ou Jesus". (Mateus 27:15-17)
Embora na verdade se escreva pouco sobre ele, os escritores nos deram informações suficientes para pintarmos um quadro bem vívido em nossas mentes desse homem. Barrabás tinha um bom nome. "Aba", na época de Jesus, era provavelmente um título de honra, significando "filho do mestre ou do professor" ou "filho de um rabi". No entanto, Barrabás não fazia justiça a esse nome. Ele foi o criminoso escolhido pela multidão de Jerusalém para ser solto ao invés de Jesus Cristo. Era costume libertar um prisioneiro na Festa da Páscoa. Mateus 27:16 o chama de um "preso muito conhecido". Marcos 15:7 diz que ele foi "preso com amotinadores, os quais em um tumulto haviam cometido homicídio". Lucas 23:19 afirma que ele foi lançado na prisão "por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio". João 18:40 o chama "salteador". Não há mais pormenores, e qualquer outra dedução seria mera suposição. O que sabemos de fato é que Barrabás era um perturbador da ordem pública, “responsável por insurgência” vil, de má fama, salteador e assassino. Essa era a forma como Pedro o chama em Atos 3:14. “Vocês negaram publicamente o Santo e Justo e pediram que fosse libertado um assassino”. A penalidade para suas ações foi à morte.  É simplesmente ridículo ser oferecido em comparação com o Filho do Altíssimo. Retratar o nosso Senhor ao lado desse homem vil e depois ser trocado por ele é uma cena tão ultrajante que nos faz estremecer. O único denominador comum entre Barrabás e Jesus é que Jesus morreu para levar algo que não era seu os nossos pecados; Barrabás viveu levando algo que não era seu, e devia morrer.

domingo, 7 de junho de 2015

Nicodemos

Nicodemos
Nicodemos, nome grego que significa “homem do povo”, muito freqüente entre os judeus. Viveu e morreu no século I, pertencia aos principais do judaísmo, contemporâneo de Jesus Cristo. Era membro do Sinédrio, filiado ao partido dos fariseus. Mestre da Lei! Possuía muita autoridade. Jesus o Chamou de Mestre de Israel.
Segundo o Evangelho de João, mostrou-se favorável a Jesus. Ele aparece três vezes no evangelho:
Na primeira, Nicodemos visita Jesus à noite para ouvir seus ensinamentos (João 3:1-21); Na segunda vez Nicodemos é mencionado nos Evangelhos quando os Fariseus e os principais sacerdotes procuram prender Jesus enquanto ele participa da festa dos Tabernáculos (João 7:45-51); Entretanto, Nicodemos é citado pela terceira vez no Evangelho, após a crucificação de Jesus, acompanhado de José de Arimatéia ajuda na preparação do cadáver de Jesus para ser colocado no sepulcro (João 19:38-42). Significantemente, esse evento ocorreu depois de Jesus ter sido levantado na cruz, permitindo Nicodemos ver o cumprimento de uma profecia feita por Jesus de que ele seria levantado como “Moisés” levantou a serpente no deserto (João 3:14)
No Evangelho de João 3: 1-21, Jesus fala para Nicodemos, que para ver o Reino do céu é precisos nascer de novo. O debate entre Jesus e Nicodemos é a fonte de várias manifestações do cristianismo, especificamente a frase descritiva do “nascer de novo”, utilizada para descrever a experiência de crer em Jesus como salvador.
Embora não haja nenhuma fonte de informação clara sobre Nicodemos fora do Evangelho de João, muitos historiadores identificam-no com Nicodemos Bem Gurin, mencionado no Tamude como um homem rico, figura respeitada, generosa e popular, com reputação de ter tido poder milagroso.


A tradição cristã também afirma que foi martirizado no primeiro século.

sábado, 6 de junho de 2015

José de Arimatéia

José de Arimetéia
José de Arimatéia leva este cognome Arimatéia por ter sua origem na cidade de Arimatéia, na região da Judéia.
Era um homem dedicado ao comércio que tinha iniciado com seu pai que veio morar em Jerusalém. Possuía muitos bens sendo considerado rico. Homem de muito prestígio, tanto que passou a fazer parte entre os 71 membros do Sinédrio de Jerusalém. No Sinédrio, Arimatéia recusou, em plenário, a condenação de Jesus. O Sinédrio era o colégio dos mais altos magistrados do povo judeu. Era também conhecido como “Sanhedrin”. O Evangelho de João o cita como discípulo e seguidor de Cristo Jesus mesmo que estivesse oculto. Conforme João:
Depois disso, José de Arimatéia, o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus, rogou Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então, foi e tirou o corpo de Jesus.corpo de Jesus”. (Jo 19:38)
Depois da crucificação, José de Arimatéia que era muito amigo de Nicodemos e segundo a narrativa dos Evangelhos pediram a Pilatos a retirado do corpo de Jesus da Cruz para o sepultamento porque estava chegando o sábado judaico. Pilatos deixou que o sepultassem. José de Arimatéia era o dono do sepulcro novo e forneceu o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, hoje, conhecido como “Santo Sudário”, foi embalsamado, conforme o ritual judaico e o sepultaram cerca de 30 metros do local da crucificação e de onde ressuscitou três dias depois da morte. (Mateus 27:59; Marcos 15:40-47; Lucas 23:50,55; João 19:38)
José de Arimatéia e o Santo Grau (cálice de Jesus da última ceia)
O mundo da literatura e cinematografia de ficção moderna nos últimos anos escreveu e divulgou muito a respeito às antigas ordens que possuíam o Santo Grau. Tudo isto movimentado pela linha de pensamento que José de Arimatéia ficou de posse do Cálice de Jesus da última ceia e levou para a Inglaterra onde passou o resto de sua vida. Este cálice tão procurado e falado passou a ser conhecido como o Santo Graal. Na Inglaterra Lendas Arturianas se encarregaram de divulgá-lo.



Pilatos (Pôncio Pilatos)

Pôncio Pilatos
Foi o quinto Procurador/Imperador da Judeia de 26 a 36 d. C. designado pelo Imperador romano Tibério (Lucas 13:1). Exerceu por um longo período que abrangeu a vida de João Batista e Jesus, teve muitas desavenças com os judeus. Em duas ocasiões ofendeu-os gravemente, interferindo em seus costumes e usos religiosos. Certa vez, introduziu insígnias militares na Cidade Santa com imagem de Tibério, embora sabedor que a imagem esculpida constituía uma ofensa aos judeus. Em outra ocasião, apropriou-se do dinheiro do Templo para financiar obras públicas como um aqueduto para Jerusalém. Essas medidas quase terminaram com uma grande revolta popular. Declarou quatro vezes em público a inocência de Cristo Jesus e, por fim, “lavou as mãos”. Os romanos tinham tirado do Conselho judaico (Sinédrio) o direito de executar sentenças capitais. Por esse motivo, para obter a confirmação da sentença de condenação Jesus foi entregue a Pilatos, que o questionou a respeito de ele ter declarado ser o rei dos judeus. As pouquíssimas respostas de Jesus deixaram Pilatos surpreso, e ele ficou desconfiado do motivo por que os judeus queriam ver Jesus condenado. Ele decidiu então lhes dar a oportunidade de escolher entre Barrabás e Jesus. A multidão escolheu Barrabás para ser libertado e exigiu que Jesus fosse crucificado. A esposa de Pilatos o alertou para que ele não se responsabilizasse pela morte de um inocente. Pilatos lavou suas mãos e anunciou que o sangue de Jesus estava nas mãos do povo antes de entregar Jesus para ser chicoteado e crucificado. Pilatos é visto como um líder fraco que buscava agradar as multidões, em vez de se comprometer com a justiça. No Evangelho de Lucas, ele envolveu Herodes na investigação sobre a culpabilidade de Jesus numa tentativa de passar adiante a responsabilidade. Pilatos é o autor das palavras pregadas na cruz de Jesus: “Jesus de Nazaré , Rei dos Judeus”. Pilatos deu permissão a José de Arimateia para levar o corpo de Jesus. Ele ordenou que um selo fosse colocado no túmulo de Jesus e uma guarda mantivesse vigia. (Mt 27:2,11; 26:57;58:62-66; Mc15:1-15; Lc 3:1; 13:1; 23:1-2,52; Jo 18:28; 19:22; At 4:27; 13;28)

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Anás e Caifás

Anás
Anás, ocupava o mais alto posto religiosos o de sumo sacerdote, entre 7 e 14 d. C. Em 25 d. C. Caifás, que se casara com a filha de Anás (Jo 18:13), foi elevado àquele cargo público e, provavelmente, Anás terá sido eleito presidente do Sinédrio, ou procurador, ou coadjutor do sumo sacerdote e era, deste modo, também chamado sumo sacerdote, juntamente com Caifás (Lucas 3:2).
De acordo com a lei mosaica, o sumo sacerdócio era um posto vitalício e embora Anás tivesse sido deposto pelo procurador romano, os judeus viam-no legalmente ainda com sumo sacerdote.

Cristo Jesus foi levado primeiro perante a Anás e, após um breve interrogatório (Jo 18: 19-23), foi enviado a Caifás, quando alguns membros do Sinédrio se juntaram para julgarem pela primeira vez (Mt 26:57-68). Este interrogatório do Cristo Jesus perante Anás só é registrado por João. Anás era presidente do Sinédrio perante o qual Pedro e João foram também trazidos (At 4:6).
Caifás
Caifás (Joseph Caiaphas) sumo sacerdote judeu contemporâneo de Jesus e conspirou contra ele. É citado várias vezes no Novo Testamento (Mt 26:3; 26,57; Lc 3:2; 11: 49; 18: 13-14; Jo 18:24,28 e At 4,6). Caifás tornou-se sumo sacerdote graças ao governador Valério Gratus, permanecendo com tal por 19 anos. Foi deposto por Vitélio eem torno do ano 36. Casado com a filha de Anás. Foi diante dele que, questionado, Jesus afirmou ser o filho de Deus, sendo acusado de blasfêmia e condenado à morte por crucificação. Posteriormente, Caifás e Anás, seu sogro, já em Jerusalém, tentaram desmoralizar e impedir os apóstolos de divulgarem a mensagem de Jesus Cristo. É tido como um dos principais artífices e articuladores da perseguição implacável contra os cristãos, incitando o povo para que exigisse a soltura de Barrabás em vez da de Jesus (os romanos tinham tirado do Conselho judaico o direito de executar sentenças capitais. Por esse motivo, para obter a confirmação da sentença de condenação, Caifá mandou que entregasse Jesus a Pilatos).
Sua extensa permanência no sumo sacerdócio é um indicio mais que significativo de que mantinha umas relações muito cordiais com a administração romana, também durante a administração de Pilatos. Nos escritos de Flávio Josefo, se mencionam em várias ocasiões os insultos de Pilatos à identidade religiosa e nacional dos judeus e as vozes de personagens concretos que se alcançaram protestando contra ele.
A ausência de Caifás, que era o sumo sacerdote precisamente nesse momento, entre os que se queixavam dos abusos de Pilatos, põe de manifesto as boas relações que havia entre ambos. Essa mesma atitude de proximidade e colaboração com a autoridade romana e a que se reflete também no que contam os Evangelhos em torno do processo de Jesus e sua condenação à morte na cruz (Mt 27:1-2; Mc 15:1; Jo 18:28).

Para conhecer como entenderam os primeiros cristãos a morte de Jesus, é significativo o que narra em seu evangelho sobre as deliberações prévias à sua condenação:  “Um deles, porém, chamado Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça a nação toda. Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação, e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos” (João 11:49-52).

sábado, 23 de maio de 2015

Eu Sou o Mestre e Senhor

Jesus ensina seus discípulos uma lição de amor e de humanidade. Mesmo sendo o Mestre e Senhor, ele serviu seus discípulos, lavando-lhes os pés. Jesus, o Mestre, ensinou não apenas com palavras, mas com ações durante todo o tempo em que esteve neste mundo.
Jesus sabia que o Pai lhe tinha dado todo o poder. E sabia também que tinha vindo de Deus. Então se levantou, tirou a sua capa, pegou uma toalha e amarrou na cintura. Em seguida pôs água numa bacia e começou a lavra os pés dos discípulos e enxugá-los com a toalha.
Depois de lavar os pés de seus discípulos, Jesus vestiu de novo a capa, sentou-se outra vez a mesa e perguntou:
Vocês entenderam o que eu fiz?
Vocês me chamam de “Mestre” e de “Senhor” e têm razão, pois eu sou mesmo. Se eu, o Senhor e o Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns dos outros. Pois eu dei o exemplo para que vocês façam o que eu fiz. Eu afirmo a vocês isto é verdade: o empregado não é mais importante que o patrão, e o mensageiro não é maios importante do que aquele que o enviou. Já que vocês conhecem esta verdade, serão felizes se a praticarem. (João 13: 3-5; 12-17).

Eu Sou o Messias

Quando Jesus reconhece que é o Messias, afirma que ele é o Salvador que tinha sido pelos profetas. Ele é o Filho de Deus, que foi enviado ao mundo com a missão de perdoar os pecados e trazer a salvação para toda a humanidade. Jesus disse:
Virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem. Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade.
A mulher respondeu:
Eu sei que é o Messias, chamado Cristo, tem de vir. E, quando ele vier, vai explicar tudo para nós.
Então Jesus afirmou:
Pois eu, que estou falando com você, sou o Messias. (João 4:23-26).
Jesus e os seus discípulos foram para os povoados que ficam perto da Cesareia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou:
Quem o povo diz que eu Sou?
Os discípulos responderam:
Alguns dizem que o Senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas.
E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? Perguntou Jesus.
O Senhor é o Messias! Respondeu Pedro. (Marcos 8: 27-29).

Eu Sou o Caminho

Há caminhos que levam para diferentes lugares. Quando se trata da vida eterna, porém, há apenas um caminho que conduz as pessoas a Deus. Esse caminho é Jesus Cristo. Ele perdoa nossos pecados e, por isso, só ele pode levar as pessoas para Deus e dar a vida eterna. Jesus disse:
Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos quartos, e eu vou preparar um lugar para vocês. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito. E, depois que eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para onde Eu estiver vocês estejam também. E vocês conhecem o caminho para o lugar aonde Eu vou.
Então Tomé perguntou:
Senhor, nós não sabemos aonde é que o Senhor vai. Como podemos saber o caminho?
Jesus respondeu:
Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar ao Pai a não ser por mim. Agora que vocês me conhecem, conhecerão também o meu Pai. E desde agora vocês o conhecem e o têm visto. João 14: 1-7

A salvação só pode ser conseguida por meio dele (Jesus). Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos. Atos 4:12

Eu Sou a Videira Verdadeira

Jesus usa a figura da videira e dos ramos para ilustrar o relacionamento vital que existe entre ele e os seus seguidores. Assim como uma videira só dá fruto quando está unida ao ramo, assim também os seguidores de Jesus devem continuar quando está unida ao ramo, assim também os seguidores de Jesus devem continuar unidos com ele para dar frutos. Jesus disse:
Eu sou a Videira verdadeira, e o meu Pai é o lavrador. Todos os ramos que não dão uvas ele corta, embora eles estejam em mim. Mas os ramos que dão uvas ele poda a fim de que fiquem limpos e dêem mais uvas ainda. Vocês já estão limpos por meio dos ensinamentos que eu lhes tenho dado. Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês. Pois, assim como o ramo só dá uvas quando está unido a planta, assim também vocês só podem dar fruto se ficarem unidos comigo.

Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberam tudo o que pedirem. E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos, e assim mostram que são meus discípulos. Assim como meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar. (João 15: 1-10).

Eu Sou o Bom Pastor

As ovelhas são animais que precisam de cuidado constante do seu pastor. Jesus diz que é o bom pastor, pois cuida com carinho das ovelhas, e para isso, está disposto a dar a própria vida. E foi exatamente o que ele fez, ao morrer na cruz para salvar toda humanidade.
Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Um empregado trabalha somente por dinheiro; ele não é pastor, e as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um lobo chegando, ele abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca e espanta as ovelhas. O empregado foge porque trabalha por dinheiro e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Assim como o Pai me conhece, e eu conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas. Tenho outras ovelhas que não estão neste curral. Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se tornarão um rebanho com um só pastor. (João 10:11-16)

O próprio Cristo levou os nossos pecados no seu corpo sobre a cruz a fim de que morrêssemos para o pecado e vivêssemos uma vida correta. Por meio dos ferimentos dele vocês foram curados. Vocês eram como ovelhas que haviam perdido o caminho, mas agora foram trazidos de volta para seguir o pastor que cuida da vida espiritual de vocês. (I Pedro 2: 24-25).

terça-feira, 28 de abril de 2015

Eu sou o pão da vida

Eu sou o pão da vida (João 6:35). Curiosamente, Jesus repete essas palavras nos versículos 48 e 51. Sem dúvida, Ele queria destacar Seu anelo de alimentar o coração faminto do ser humano. Naqueles dias, como hoje, havia muita gente com fome espiritual, que não sabia como preencher o vazio de seu ser. E a magnífica declaração de Jesus foi uma resposta a essa necessidade profunda e generalizada.
Você tem fome espiritual? Confie no Senhor, aproxime-se dEle com fé e peça-lhe “o pão” para o seu coração. De maneira providencial, Ele lhe dará plenitude espiritual, força física e entendimento para saber agir.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Eu Sou a Vida

Quando Jesus se apresenta como a vida, está querendo mostrar que é a verdadeira fonte da vida. É uma vida dada por Deus, que consiste em conhecer o único Deus e Jesus Cristo; uma vida que começa aqui com o Filho de Deus e que vai até a eternidade.
Jesus respondeu:
Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim. (João 14:6)
Simão Pedro respondeu:
Quem é que nós vamos seguir? O Senhor tem as palavras que dão vida eterna! E nós cremos e sabemos que o senhor é o Santo que Deus enviou. (João 6:68-69)
Porque Deus amou o mundo tanto, que deu seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo. (João 3:16-17)

Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida. Assim como o Pai é a fonte da vida, assim também fez o Filho ser a fonte da vida (João 4:24,26).

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Eu sou a Luz do Mundo

A luz e a escuridão são duas realidades opostas mais evidentes desta vida e existem também no mundo espiritual. Jesus disse que é a luz do mundo, referindo-se à luz espiritual que ele faz brilhar sobre a humanidade. Quem segue não andará na escuridão, mas seguirá a luz da salvação.
De novo Jesus começou a falar e disse:
Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida. (João 8.12)
Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus. E é assim que o julgamento é feito: Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau. Pois todos os que fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que eles fazem. Mas os que vivem de acordo com a verdade procuram a luz, a fim de que possa ser visto claramente que as suas ações são feitas de acordo com a vontade de Deus. (João 3: 18-21)
Quem crê em mim crê não somente em mim, mas também naquele que me enviou. Quem me vê, vê também aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz para que quem crê em mim não fique na escuridão. (João 12:44-46)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Eu sou a Porta

Falando para os seus discípulos, Jesus disse que era a porta por onde as ovelhas passavam, a fim de encontrar descanso e proteção. Jesus estava dizendo que, como a porta, ele é o único meio pelo qual alguém entra no Reino de Deus. Quem entra por Ele terá a salvação eterna.
Jesus disse:
ü Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não entra no curral das ovelhas pela porta, mas pula o muro é um ladrão e bandido. Mas quem entra pela porta é o pastor do rebanho. O porteiro abre a porta para ele. As ovelhas reconhecem a sua voz quando ele as chama pelo nome, e ele as leva para fora do curral. Quando todas estão do lado de fora, ele vai na frente delas, e elas o seguem porque conhecem a voz dele. Mas de jeito nenhum seguirão um estranho! Pelo contrário, elas fugirão, pois não conhecem a voz de estranhos.

ü Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu sou a porta por onde as ovelhas passam. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e bandidos, mas as ovelhas não deram atenção à voz deles. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair e achará comida. O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Eu sou a verdade

O ser humano sempre está buscando a verdade. Jesus se apresenta como a verdade. Ele é a revelação da verdade a respeito de Deus. Conhecer a verdade é conhecer o amor de Deus, que é revelado em Jesus para salvar os seres humanos, livrando-os da escravidão do pecado.
Jesus respondeu:
ü Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar ao Pai a não ser por mim. João 14:6
Então Jesus disse para os que creram nele:
ü Se vocês continuarem a obedecer aos meus ensinamentos, serão, de fato, meus discípulos e conhecerão a verdade, e a verdade vos libertará.
Por que é que vocês não entendem o que eu digo? É porque não querem ouvir a minha mensagem.
Quando o Diabo mente, está apenas fazendo o que é o seu costume, pois é mentiroso e é o pai de todas as mentiras. Mas, porque eu digo a verdade, vocês não creem em mim. Se digo a verdade, por que não creem em mim? A pessoa que é de Deus escuta as palavras de Deus. João 8:31-32, 43-47
Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz. João 18:37
“Creia no Senhor Jesus e você será salvo” Atos 16:31

O Batismo de Jesus

O batismo de Jesus marca o início do ministério público de Cristo Jesus. Este evento é narrado nos três evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas, enquanto que em João 1:29-33, que não é uma narrativa direta, João Batista testemunha o episódio. O batismo é um dos cinco eventos mais importantes da narrativa evangélica sobre a vida de Jesus, os outros são: a transfiguração, a crucificação, a ressurreição e a ascensão.
João Batista pregava o “batismo pela água”, não de perdão ou contrição, mas para a remissão dos pecados (Lucas 3:3) e se declarava um percursor d’Aquele que iria batizar “com o Espírito Santo e com fogo” (Lucas 3:16). Ao fazê-lo, ele estava preparando o caminho para o “Senhor”. Jesus veio até o Rio Jordão, onde ele foi batizado por João num lugar que é tradicionalmente conhecido como Qasr al – Yahud (Castelo dos Judeus). Este evento o céu se abrindo, a descida do Espírito Santo na forma de uma pomba e uma voz divina anunciando: “Tu és o meu filho dileto, em ti me agrado”. A voz combina frases chave do Antigo Testamento. “Meu Filho” (o rei da linhagem de Davi adotado como Filho de Deus em Salmos 2:1 e 10:1, “dileto” ou “bem amado” – como Isaque em Gênesis 22 e “em ti me agrado” (o servo de Deus em Isaías 42:1).
A maior parte das denominações cristãs vê o batismo de Jesus como um evento importante e a base para o rito cristão do batismo (Atos 19:1-7).

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Destruição de Sodoma e Gomorra - Gênesis 19: 24-38

Sodoma e Gomorra cidades situadas nas proximidades do Rio Jordão, e também do Mar Morto. Assim como Adama e Seboim, havia o predomínio da mais completa desordem, corrupção e iniquidade, tendo sido todas destruídas pelo “fogo dos céus” castigadas como uma intensa chuva de enxofre e de fogo, só alguns de seus habitantes se salvaram: Ló o sobrinho de Abraão, e sua família. Sua mulher, apesar de ter sido avisada para não olhar para trás enquanto fugiam, desobedeceu à recomendação, transformando-se em estátua de sal. A cidade de Sodoma é conhecida nos textos proféticos de Ezequiel e do Apocalipse por sua violência contra a justiça.
24 Então o Senhor, da sua parte, fez chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.
25 E subverteu aquelas cidades e toda a planície, e todos os moradores das cidades, e o que nascia da terra.
26 Mas a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida em uma estátua de sal.
27 E Abraão levantou-se de madrugada, e foi ao lugar onde estivera em pé diante do Senhor;
28 e, contemplando Sodoma e Gomorra e toda a terra da planície, viu que subia da terra fumaça como a de uma fornalha.
29 Ora, aconteceu que, destruindo Deus as cidades da planície, lembrou-se de Abraão, e tirou Ló do meio da destruição, ao subverter aquelas cidades em que Ló habitara.
30 E subiu Ló de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele; porque temia habitar em Zoar; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas.
31 Então a primogênita disse à menor: Nosso pai é já velho, e não há varão na terra que entre a nós, segundo o costume de toda a terra;
32 vem, demos a nosso pai vinho a beber, e deitemo-nos com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai.
33 Deram, pois, a seu pai vinho a beber naquela noite; e, entrando a primogênita, deitou-se com seu pai; e não percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
34 No dia seguinte disse a primogênita à menor: Eis que eu ontem à noite me deitei com meu pai; demos-lhe vinho a beber também esta noite; e então, entrando tu, deita-te com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai.
35 Tornaram, pois, a dar a seu pai vinho a beber também naquela noite; e, levantando-se a menor, deitou-se com ele; e não percebeu ele quando ela se deitou, nem quando se levantou.
36 Assim as duas filhas de Ló conceberam de seu pai.
37 A primogênita deu a luz a um filho, e chamou-lhe Moabe; este é o pai dos moabitas de hoje.
38 A menor também deu à luz um filho, e chamou-lhe Ben-Ami; este é o pai dos amonitas de hoje.

O Dilúvio - Gênesis 7:17-24; 8:1-22

De acordo com relato bíblico, a grande inundação enviada por Deus para castigar a humanidade, em toda a região onde vivia o patriarca Noé.
Deus confiou a Noé a missão de repovoar o mundo, fazendo com que sobrevivesse ao Dilúvio e, segundo o relato bíblico, com vários espécimes de animais. Noé Foi achado por Deus como homem íntegro, que andava com Deus em meio a seus contemporâneos e isso foi à chave Divina para poupá-lo e mantê-lo na terra, enquanto homens ímpios eram arrebatados para fora dela. Deus enviou uma grande enchente para castigar o povo que havia se afastado completamente de suas leis. 
Deus ordenou a Noé que construísse uma grande arca ou caixa ou baú para que todos estivessem dentro dela pudessem sobreviver aos dias do dilúvio, ou da água que cobriria a Terra inteira.
17 Veio o dilúvio sobre a terra durante quarenta dias; e as águas cresceram e levantaram a arca, e ela se elevou por cima da terra.
18 Prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca vagava sobre as águas.
19 As águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo do céu foram cobertos.
20 Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e assim foram cobertos.
21 Pereceu toda a carne que se movia sobre a terra, tanto ave como gado, animais selvagens, todo réptil que se arrasta sobre a terra, e todo homem.
22 Tudo o que tinha fôlego do espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia na terra seca, morreu.
23 Assim foram exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da terra, tanto o homem como o gado, o réptil, e as aves do céu; todos foram exterminados da terra; ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca.
24 E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias.
GÊNESIS 8
1 Deus lembrou-se de Noé, de todos os animais e de todo o gado, que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e as águas começaram a diminuir.
2 Cerraram-se as fontes do abismo e as janelas do céu, e a chuva do céu se deteve;
3 as águas se foram retirando de sobre a terra; no fim de cento e cinqüenta dias começaram a minguar.
4 No sétimo mês, no dia dezessete do mês, repousou a arca sobre os montes de Arará.
5 E as águas foram minguando até o décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes dos montes.
6 Ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela que havia feito na arca;
7 soltou um corvo que, saindo, ia e voltava até que as águas se secaram de sobre a terra.
8 Depois soltou uma pomba, para ver se as águas tinham minguado de sobre a face da terra;
9 mas a pomba não achou onde pousar a planta do pé, e voltou a ele para a arca; porque as águas ainda estavam sobre a face de toda a terra; e Noé, estendendo a mão, tomou-a e a recolheu consigo na arca.
10 Esperou ainda outros sete dias, e tornou a soltar a pomba fora da arca.
11 Â tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra.
12 Então esperou ainda outros sete dias, e soltou a pomba; e esta não tornou mais a ele.
13 No ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, secaram-se as águas de sobre a terra. Então Noé tirou a cobertura da arca: e olhou, e eis que a face a terra estava enxuta.
14 No segundo mês, aos vinte e sete dias do mês, a terra estava seca.
15 Então falou Deus a Noé, dizendo:
16 Sai da arca, tu, e juntamente contigo tua mulher, teus filhos e as mulheres de teus filhos.
17 Todos os animais que estão contigo, de toda a carne, tanto aves como gado e todo réptil que se arrasta sobre a terra, traze-os para fora contigo; para que se reproduzam abundantemente na terra, frutifiquem e se multipliquem sobre a terra.
18 Então saiu Noé, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos;
19 todo animal, todo réptil e toda ave, tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas famílias, saiu da arca.
20 Edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar.
21 Sentiu o Senhor o suave cheiro e disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como acabo de fazer.
22 Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.

Daniel na Cova dos Leões - Daniel 6:1-28

Está relatada na bíblia, no livro do próprio profeta, no Velho Testamento. Daniel era dos três príncipes governantes e se destacava entre eles, pois nele havia um espírito excelente e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino. Então os outros dois presidentes e os príncipes procuravam achar algo contra Daniel a respeito do reino e não achavam, porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.
Então estes homens se deram conta de que podiam acusá-lo usando a fé que tinha em Deus. E foram juntos ao rei, falaram sobre concordarem em promulgar em edito real e confirmar uma proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizesse uma petição a qualquer Deus, ou qualquer homem, que não fosse o rei, que fosse lançado na cova dos leões. E a pedido deles o Rei Dário assinou a proibição.
Daniel orava em seu quarto, cujas janelas abertas davam em direção a Jerusalém, três vezes ao dia e se punha de joelhos, em oração, dando graças diante do seu Deus. E assim continuou a fazer mesmo após saber que a proibição estava assinada.
Então aqueles homens foram Juntos, e acharam a Daniel em sua casa, orando e suplicando diante do seu Deus. Se apresentaram ao rei e manipularam o rei com argumentos sobre a proibição que assinara. O rei ficou muito penalizado, e em seu coração queria livrar Daniel, mas não poderia. Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões.
O rei, antes que Daniel fosse levado à cova dos leões, disse a ele para pedir ao seu Deus que o livrasse. Naquela noite, o rei se dirigiu para o se palácio, e passou a noite em jejum, e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música, e perdeu o sono. Logo pela manhã levantou-se e foi com pressa a cova dos leões. Chegando lá, com triste voz, chamou por Daniel. Para sua surpresa ele estava vivo.
Disse Daniel “O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum”.

Consta que o rei se alegrou e mandou tirar a Daniel da cova. E ordenou o rei, que fossem trazidos aqueles mesmos homens que tinham acusado Daniel, e eles foram lançados na cova dos leões, e junto com eles, seus filhos e suas mulheres. E ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
1 Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino;
2 e sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um; a fim de que estes sátrapas lhes dessem conta, e que o rei não sofresse dano.
3 Então o mesmo Daniel sobrepujava a estes presidentes e aos sátrapas; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino:
4 Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta.
5 Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus.
6 Então os presidentes e os sátrapas foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: Ó rei Dario, vive para sempre.
7 Todos os presidentes do reino, os prefeitos e os sátrapas, os conselheiros e os governadores, concordaram em que o rei devia baixar um decreto e publicar o respectivo interdito, que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, exceto a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.
8 Agora pois, ó rei, estabelece o interdito, e assina o edital, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
9 Em virtude disto o rei Dario assinou o edital e o interdito.
10 Quando Daniel soube que o edital estava assinado, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas que davam para o lado de Jerusalém; e três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
11 Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.
12 Depois se foram à presença do rei e lhe perguntaram no tocante ao interdito real: Porventura não assinaste um interdito pelo qual todo homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem por espaço de trinta dias, exceto a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, e disse: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.
13 Então responderam ao rei, dizendo-lhe Esse Daniel, que é dos exilados de Judá, e não tem feito caso de ti, ó rei, nem do interdito que assinaste; antes três vezes por dia faz a sua oração.
14 Ouvindo então o rei a notícia, ficou muito penalizado, e a favor de Daniel propôs dentro do seu coração livrá-lo; e até o pôr do sol trabalhou para o salvar.
15 Nisso aqueles homens foram juntos ao rei, e lhe disseram: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e persas que nenhum interdito ou decreto que o rei estabelecer, se pode mudar.
16 Então o rei deu ordem, e trouxeram Daniel, e o lançaram na cova dos leões. Ora, disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.
17 E uma pedra foi trazida e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus grandes, para que no tocante a Daniel nada se mudasse:
18 Depois o rei se dirigiu para o seu palácio, e passou a noite em jejum; e não foram trazidos à sua presença instrumentos de música, e fugiu dele o sono.
19 Então o rei se levantou ao romper do dia, e foi com pressa à cova dos leões.
20 E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel: Ó Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?
21 Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre.
22 O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, e eles não me fizeram mal algum; porque foi achada em mim inocência diante dele; e também diante de ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
23 Então o rei muito se alegrou, e mandou tirar a Daniel da cova. Assim foi tirado Daniel da cova, e não se achou nele lesão alguma, porque ele havia confiado em seu Deus.
24 E o rei deu ordem, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos.
25 Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
26 Com isto faço um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo, e permanece para sempre; e o seu reino nunca será destruído; o seu domínio durará até o fim.
27 Ele livra e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou Daniel do poder dos leões.
28 Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.